quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Eu aprendi que não se pode lutar contra sentimentos, não importa o quanto você faça para impedir alguns de aparecerem e o quanto você tente mandar outros irem embora. Não há como vencer os sentimentos, eles possuem uma força tremenda! Deixem-os acontecerem naturalmente, eles chegam e se vão por contra própria. É que às vezes queremos enterrar sentimentos que nem sepultados tinham sido ainda. Aprendi que o olhar de cada um reflete o que se passa por dentro de nós. Se tu te sentes triste, ele mostrará a tua tristeza, mesmo que tu repitas milhões de vezes que está tudo bem. Posso dizer que aprendi também que para saber o resumo de um livro, devemos o ler, ou seja, não podemos julgar algo ou alguém antes de conhecer o tal, pois podemos errar feio – e erramos na maioria das vezes, após podemos nos arrepender. Aprendi que falar para os outros não julgarem e até para mim mesma, talvez não adiante muita coisa, pois se tem outra coisa que percebi é que nós acabamos julgando de qualquer jeito ou maneira, mesmo sem querermos. Aprendi que o silêncio pode significar muitas coisas e que ele costuma tagarelar dentro de nós. Eu aprendi que todos nós usamos maquiagem, homens ou mulheres, e que esta tal maquiagem se chama maquiagem social, escondemos tantas coisas, até mesmo porque há certos momentos e sentimentos que a gente prefere esconder, para que qualquer outra pessoa não possa perceber. Eu percebi que é quando sentimos tal dorzinha bem no fundo do peito que costumamos chamar de saudade, que a gente percebe o quão especial era o que perdemos, seja uma pessoa, um objeto ou algo qualquer, porque pra falar a verdade, nos apegamos fácil demais a tudo e quando este algo ou alguém vai embora leva uma parte da gente e o que nos deixa é a chata da saudade que insiste em ficar gritando momentos bem no fundo da caixinha que é o nosso psicológico, dentro da minha caixinha há tantos pensamentos. Sabe, eu já me apeguei a tantas pessoas, dessas a maioria foi embora. E eu que pensava que não viveria sem nenhuma delas, hoje trago comigo apenas lembranças e não, não há saudade coisa nenhuma, no máximo sinto falta. E pessoas que nunca imaginei que me ajudariam quando eu estivesse precisando, me ajudaram, estiveram ao meu lado. Eu aprendi que não devemos perder algo precioso que se chama tempo com pessoas que apenas pensam que nos conhecem, se bem que eu acho que cada um de nós é um livro, no qual poucas são as pessoas que se encorajam a ler até o fim. Eu percebi que talvez ao falarem que o tempo cura, estejam mentindo. Para mim, o tempo não cura coisa nenhuma e que ele nem ao menos ameniza, acho que cada um é quem pode tentar curar ou a menos amenizar o que não quer que permaneça dentro de si, é o dever de cada um tentar encontrar a felicidade e fazer com que ela permaneça. Somos nós mesmos que precisamos nos fazer feliz, cada um pode encontrar a felicidade dentro de si. Temos que valorizar quem e o que vale a pena, temos que fazer as coisas que gostamos, cada um tem que importar-se primeiramente consigo mesmo e esquecer-se de tudo que não o leva a lugar algum. Não, isso não se denomina como egoísmo e sim como amor próprio! As pessoas tem uma mania feia de deixarem a si mesmas para irem atrás de outras pessoas e no final acabam tendo que procurarem por si mesmas até conseguirem o reencontro. Eu aprendi que o melhor lugar onde podemos está nesse mundo, é dentro de um abraço, porque abraços são capazes de curar, mas como tudo também tem seu lado ruim, eles também são capazes de ferir, assim como os beijos e as palavras. Eu percebi que algumas pessoas usam frieza e grosseria como armaduras para se protegerem, aprendi que é tão bom nadar em um mar de frieza, mas este mar é tão perigoso que muitas vezes podemos acabar nos afogando nele. Aprendi que é legal ter um coração bom e puro, só que também podemos nos afogar no mar da bondade. Outra coisa que aprendi é que as pessoas te cobram o que você não pode cobrar delas, porque quando elas não são capazes de fazer algo, pedem pra quem é capaz de fazer. Aprendi que não ter por perto alguém que nos causa bons sentimentos é uma tortura e que distância é bem mais que quilômetros, pois podemos está longe de uma pessoa e sentir ela pertinho da gente e que podemos ter uma pessoa bem pertinho, mas sentir ela tão distante. E que sentir falta nunca foi o suficiente para fazer alguém voltar. É tão complicada essa tal de vida. Ela vira a gente de ponta à cabeça, ao avesso. Ela nos faz sofrer muitas vezes, e é por isso que ela é difícil de desvendar. Porque uma hora a gente ta de bem, calmo, em paz e em outra está acontecendo uma guerra dentro de nós. Ela é meio assim: Nos maltrata o máximo que pode, mas nos faz aprender em dobro.

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